Repúdio
pelo uso de dinheiros públicos no apoio a evento sobre a tortura de animais
De
24 a 26 de janeiro realiza-se na ilha Terceira (Açores) o Fórum Mundial da
Cultura Taurina, onde será debatido o (pouco) futuro da tauromaquia, ou melhor,
da tortura de animais, nomeadamente de touros e cavalos.
Trata-se
de um evento, onde segundo os organizadores estarão presentes representantes de
8 países, uma ínfima minoria, atendendo a que neste momento são reconhecidos
pela ONU mais de 190.
Num
mundo onde cada vez mais são reconhecidos e respeitados os direitos dos
animais, alguns cidadãos da ilha Terceira envergonham os Açores ao promoverem
um evento onde se promoverá uma prática, a tauromaquia, que já devia estar há
muito tempo abolida do mundo civilizado.
Para
além dos touros e cavalos que são feridos e mortos para divertimento público,
só nas touradas à corda na ilha Terceira morreram, em 2024, três pessoas e um
número elevado sofreu ferimentos diversos. Além do referido, nos anos de 2018 e
2019 tiveram de recorrer ao Serviço de Urgência do Hospital de Santo Espírito
(Terceira) 56 feridos graves.
Denunciamos
a hipocrisia e repudiamos o apoio dado pelo Governo Regional dos Açores, que se
arvora em paladino do bem-estar animal, ao referido evento, atitude que é
partilhada pelas Câmaras Municipais de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória.
Não
ao abuso e à tortura de animais!
Não
ao uso de dinheiros públicos para apoiar eventos tauromáquicos!
Açores,
janeiro de 2025
Coletivo
Alice Moderno
Animal
AVATMA (ASOCIACIÓN DE VETERINARIOS ABOLICIONISTAS DE LA
TAUROMAQUIA Y DEL MALTRATO ANIMAL)
Marinhenses Anti Touradas
MCATA-
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores
MATP-
Movimento pela Abolição da tauromaquia de Portugal
Associação
Ecologista e Zoófila de Aljezur
Rechazo por el uso de dinero público en los apoyos a un foro sobre
tortura animal
Entre los días 24 y 26 de enero se realizará en la
isla Terceira (Azores, Portugal) el Fórum Mundial de la Cultura Taurina, donde
será debatido el (escaso) futuro da tauromaquia, o mejor, de la tortura de
animales, concretamente de toros y caballos. Se trata de un evento donde, según
los organizadores, participarán representantes de ocho países, una ínfima minoría
atendiendo a que en este momento la ONU reconoce más de 190.
En un mundo donde cada vez más se reconocen y
respetan los derechos de los animales, algunos ciudadanos de la isla Terceira avergüenzan
a Azores al promover un evento donde se apoyará una práctica, la tauromaquia,
que ya debería estar hace mucho tiempo abolida en el mundo civilizado.
Más allá de los toros y caballos que resultan
heridos y muertos para diversión pública, debe referirse que en la propia isla
Terceira murieron tres personas el año pasado en los numerosos festejos realizados
con toros ensogados y un número elevado sufrió heridas diversas. De hecho, se
sabe ahora que en los años 2018 y 2019 ingresaron en el servicio de urgencias
del hospital, por este motivo, un total de 56 heridos graves.
Repudiamos así el apoyo dado al referido evento por parte
del Gobierno Regional de Azores y denunciamos la hipocresía de éste, al
publicitarse a sí mismo como defensor del bien estar animal, en una posición que
es compartida por los dos ayuntamientos de la isla, Angra do Heroísmo y Praia
da Vitória.
¡No al abuso y a la tortura de animales!
¡No al uso de dinero público para apoyar eventos tauromáquicos!
Azores, enero de 2025.